terça-feira, 8 de março de 2016

Fernando Medeiros - Mais 3 músicas instrumentais, gravadas de forma case...


Da série ninguém nunca ouvirá, porque dificilmente vou correr atrás de novo pra tentar gravar essas músicas decentemente, eis mais três instrumentais que fiz por volta de 2008...todas só usando guitarra slide. As músicas tem uma unidade e gosto disso porque não parece uma colcha de retalhos.  Elas foram gravadas do jeito que deu, apenas pra ter uma idéia de como poderiam ficar. Nas três estou usando uma afinação aberta que arrisco dizer que é minha, porque nunca ouvi sendo usada e não a achei entre as que existem e que eu conheço..e não são poucas. Não toco baixo mas enfiei um pra dar uma enganada. Usei uma guitarra modelo telecaster, feita toda errada por um luthier e que só estava prestando pra usar com slide...essa guitarra não existe mais..destruí e joguei fora. O som meio rachado é presente meu... porque sou uma besta pra usar esses programas de gravação... e do amplificador que usei, que não valia muita coisa. A distorção é do próprio amp. Ouça com fones de ouvido e dê os devidos descontos.


Meus temas costumam ser longos, gosto de composições, gosto de música com partes e muita linha melódica. Desgosto de teminhas curtinhos onde a maior parte da música são solos de improviso..pra mim isso é muita enrolação e pouco assunto. Daí meu gosto pelo jazz rock e pelo rock progressivo (inglêses), ricos em melodias, partes e arranjos, e meu pé atrás com o fusion que muitas vezes é só papo furado e que tb se transformou em um popzinho safado que só. Essas três músicas não tem nada de jazz rock ou de rock progressivo. Dentro de todas as minhas influências que incluem tb mpb, faço (fazia) o que vem na cabeça e que de certa forma tem minha cara e uma unidade. Claro que já perdi completamente o senso sobre o que presta ou não e hoje me guio basicamente pelo gosto ou não gosto. De resto, sabe velho como é...não tem mais paciência, tá meio se lixando pra tudo....

Mexilhão, a primeira, teve vários nomes e como não gostava de nenhum, optei por algo que eu gosto muito de comer..mexilhões. O solo de improviso (sempre) começa aos 2:05 minutos e após ele não volto ao tema..sou agoniado e sem paciência e parti logo pro final hahaha
Aos 4:05 minutos começa Mudança das águas..dar nome pra música instrumental é um ó, então ficou esse que não quer dizer nada.
Sensações sobre o luar, começa aos 8:37 minutos e o nome tb não tem a ver com nenhuma intenção que eu queira ter dado a música...é só um nome.

Tenho algumas outras músicas nessa linha slide instrumental, mas não terminei ou não gravei como essas. 

Fernando Medeiros - 1995 -1997 - Parte 1


Fernando Medeiros - 1995/1997 - Parte 1

Músicas minhas compostas por esse período dos anos 90 e que foram arquivadas. Nunca as toquei com ninguém e essas gravações caseiras são os únicos registros delas. 4 músicas de um total de umas 20, onde selecionei 12 que poderia usar ou não. As 4 primeiras estão melhores, as outras 8 que também pretendo postar, são basicamente rascunhos e as gravações são bem precárias.
Esperando por um Rio é uma versão quase cover de uma música do grupo Climax Blues Band (Standing by a river). Nela esta também incluído um pedaço da música "Pick up the pieces" do grupo Average White Band.
Lá nos 70, é uma versão não cover, de uma música do grupo James Gang. Coloquei no vídeo um pequeno pedaço dela para as comparações.

Esperando por um Rio........00:00
Reação......................03:40
Rather be alone....08:39
La nos 70...................09:26
O harmonista (Eu e minha guitarra).......12:33

Fernando Medeiros - Resistir - 1992



Fernando Medeiros - Resistir - 1992

Fuçando arquivos, achei este tema instrumental composto por mim em 1992 e gravado de forma caseira apenas como registro. Usei nesta gravação minha Fender Stratocaster 1969, plugada em um amplificador Fender Deluxe 85 e usando a distorção e o reverber do próprio amp. Gravei usando dois tape decks.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Pedal Boss PS-3


Como não sou ligado em pedais de efeito e gosto apenas de um ou outro, não sou tentado a compra-los, pois sei que terão pouca utilidade para mim. Mas gosto desses pedais que tem vários recursos (quando funcionam, é claro) e uma vez comprei um PS-3 Digital Pitch Shifter / Delay, da Boss que era bem interessante. 
Seu set de botões eram.: Um de balanço, para vc mixar o efeito com a guitarra limpa, dois de Pitch, ( F.Back e D.Time) que também eram usados para as outras regulagens, como com o Delay, o Chorus, Flanger... e um quarto botão, (Mode) que era o seletor dos efeitos com 11 opções.
Além das entradas normais, ele tinha entrada para um pedal de volume (expressão) e acesso assim, ao efeito Whammy.

Com alguns recursos, o que mais gostei, até porque estava interessado em ter um pedal específico para isso, era sua sessão de Pitch. Na realidade duas sessões que você podia usar separadas ou juntas. Fiz muitas harmonias loucas brincando com os intervalos. Já para solos era complicado, exceto se fosse um solo pronto...de improviso ficava uma bagunça só, pois o pitch dele não era inteligente.

Entre as opções de regulagens que ele tinha, destaco o Chorus que era sensacional. Sutil e harmonioso, como eu gostava. Regulado para soar como um Flanger, também se saía muito bem.
Ring Modulator era outro efeito disponível.
Ele tinha uma regulagem onde descobri que não resultava em efeito, mas mudava drasticamente o timbre da guitarra.
Por exemplo...se sua guitarra estava regulada bem aguda, colocando nessa posição..que tenho uma leve lembrança que era no 10, do botão de seleção..enfim, de agudo sua guitarra ficava com um médio grave profundo. Para brincar nos solos era bem interessante.

Este pedal tinha dois pontos que considerei críticos.
Sua sessão de Delay deixava a desejar. Nunca consegui uma boa regulagem...ta certo que sou meio anta com regulagens de Delay, mas não tanto que não consiga por uma que me satisfaça.

O outro ponto crítico, foi o que me fez desistir dele.
O raio de um atraso, cuja única forma de disfarça-lo era com o botão Balance. Você tinha que colocar a mixagem da guitarra limpa, com a com o efeito no mínimo do efeito..no limite mesmo.
E mesmo assim o atraso não sumia, só ficava camuflado.
Tirando isso, era um pedal útil e cheio de recursos, que nem explorei a fundo, mas no tempo em que estive com ele, vi que ele ainda tinha algumas cartas na manga...mas tinha que fuçar e eu nunca tive muita paciência pra isso.

sábado, 7 de junho de 2014

Amplificador Marshall Valvstate VS65R

Testei o Marshall Valvstate VS65R de um amigo meu..Jorge Pra. A primeira coisa que preciso gostar em um amplificador, é seu timbre. Se gosto do timbre dele, é porque sei que vou conseguir chegar próximo do meu timbre. Levando-se em consideração, que você já tenha seu timbre na cabeça e saiba como chegar nele, ou próximo dele. Chegar nele realmente, só quando você acha o amp certo.

Ele tem um clean bem bacana, com bastante definição, versatilidade e a tradicional tendência para os agudos. Senti um pouco de falta de graves, mas nada grave rs.

O canal limpo tem controles de grave, médio e agudo, uma chavinha para mudar de canal e uma outra chamada Tone Shifter que da uma leve emagrecida no som, sem perder o ganho ou a côr, muito útil para quem gosta de explorar timbres mais leves.

No canal sujo os controles são:
Ganho, graves, um potenciômetro de Contour para acentuar como um todo a regulagem que você fizer, para dar uma compensação a sonoridade final, ou dar uma aveludada no som ou o contrário, deixar mais aberto... mais um controle de agudos e neste canal, não tem controle de médios.
Volume master, FX Mix e reverber.
A distorção é bem parruda e na falta de um pedal de driver, você tem nela uma boa opção para os solos e bases sujas.

Em sua parte traseira tem entradas para Headfone, footswitch, Fx Loop (send e return) e uma saída Line (out)

Usa um falante Marshall Gold back de 12 polegadas.
A construção do gabinete é excelente, bem desenhada e robusta, o que te da uma boa ambiência final de resposta sonora. Uma caixa bem projetada e construída, faz uma imensa diferênça no som de qualquer amplificador.

Isso me fez lembrar uma caixa que usei e que me fez a partir daí, ficar atento a isso.
Estava tocando em uma churrascaria (meu calvário) e o dono da aparelhagem apareceu com uma caixa de 4 falantes de 12 polegadas, que era uma cópia vagabunda de uma caixa Marshall.
De cara eu estranhei o peso dela. Uma caixa com 4 alto falantes de 12, mais a madeira, normalmente tem um peso considerável e essa era uma pena. Conforme fui tocando nela, comecei a reparar que ela simplesmente não respondia. Não tinha graves, não tinha ambiência, o timbre era pobre e também não tinha volume...o som não rendia. Por curiosidade em um ensaio abri a caixa. De cara notei que a madeira usada era um lixo, frágil e não era madeira que se usa em caixas. Reparei olhando com cuidado, que ela não tinha o mesmo tamanho de uma caixa Marshall original. Tirei as medidas e comprovei depois com uma caixa verdadeira de um amigo. A marca dos falantes nem me dei ao luxo de prestar atenção...eu sabia que não prestavam, até porque o som que eu tirava com ela era uma lástima.
Como a caixa não era minha, nem coloquei minhoca na cabeça do dono. E ainda bem que ele não me pediu opinião sobre, pois eu sou bem sincero nessas horas.
Enfim, isso serviu para eu aprender que uma caixa acústica tem uma imensa responsabilidade no som final de um amplificador. Uma caixa mal projetada, com madeira inadequada... você pode ter o alto falante que for, que ele não responderá a contento e um desavisado pode até achar que o problema seja o alto-falante. Não se iluda...o gabinete de seu amplificador, a caixa externa que você usa...pode fazer teu som ficar firinfinfin e te deixar imensamente insatisfeito, vai depender se quem o construiu sabia o que estava fazendo e da importância que o conjunto tem no todo.

Esse Marshall VS65R, é um amp versátil e responde bem, creio, em qualquer estilo musical...não o achei específico a som nenhum e isso é ótimo.
Esse meu amigo, tem também um outro Marshall mais recente e será o próximo da lista.